domingo, 14 de junho de 2009

ALIMENTAI O MEU POVO, ASSIM DIZ O SENHOR!




TEXTO BASE: Lc. 9:11-17
11 E, sabendo-o a multidão, o seguiu; e ele os recebeu, e falava-lhes do reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura.
12 E já o dia começava a declinar; então, chegando-se a ele os doze, disseram-lhe: Despede a multidão, para que, indo aos lugares e aldeias em redor, se agasalhem, e achem que comer; porque aqui estamos em lugar deserto.
13 Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Não temos senão cinco pães e dois peixes, salvo se nós próprios formos comprar comida para todo este povo.
14 Porquanto estavam ali quase cinco mil homens. Disse, então, aos seus discípulos: Fazei-os assentar, em ranchos de cinqüenta em cinqüenta.
15 E assim o fizeram, fazendo-os assentar a todos.
16 E, tomando os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou-os, e partiu-os, e deu-os aos seus discípulos para os porem diante da multidão.
17 E comeram todos, e saciaram-se; e levantaram, do que lhes sobejou, doze alcofas de pedaços.

Todas as vezes que nos determinamos a ler a palavra de Deus e fazemos isso com o coração quebrantado e sendo guiados pelo Espírito Santo, Deus sempre nos revela algo interessante bastante edificante para nossas vidas. Por exemplo: analisando a passagem acima citada, Deus nos revela algo maravilhoso sobre Sua palavra e Sua obra.
Depois de um dia inteiro ensinando uma multidão no monte das Oliveiras e curando os enfermos e expulsando os Espíritos malignos, Jesus então resolve fazer um teste com Seus Discípulos. Sabendo ele que aquela multidão estava há horas sem se alimente e num lugar longínquo e com a hora bastante adiantada, ele pede aos seus discípulos que alimentem seu povo. “Mas como Mestre?” - Perguntou um deles. – “Estamos distantes de alguma cidade que possa nos fornecer algo, e além do mais, não temos dinheiro suficiente para alimentar uma multidão”.
Mas naquele lugar havia um cestinho com cinco pães e dois peixinhos.



Neste contexto o pão significava:
Jesus estava apresentado o pão vivo que desceu dos céus. Enquanto buscavam um reino, Jesus estava lhes abrindo a porta do reino dos céus. A relutância em aceitar a condição de necessitados espiritualmente.
Da mesma forma Ele queria que este ato fosse simbolizado como: mesmo pão, ou melhor, apesar dos cristãos serem muitos, são um só pão e um só corpo I Co 10: 17. A unidade do Espírito foi expressa por João: "Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que sejam um.
Para alguns estudiosos o sermão do monte é um 'evangelho' exclusivo do reino de Jesus. Outros compreendem que o sermão apresenta princípios éticos e morais pertinentes ao reino do Messias. Geralmente fazem um comparativo entre a degradação moral do gênero humano e os princípios anunciados no sermão.
Diante das análises e de algumas contradições, ficam as questões: O sermão do monte é um conjunto de normas e princípios de cunho ético e moral? É um estatuto do reino de Cristo? Basta praticar o que Jesus anunciou e o homem terá direito ao reino dos céus?
Para compreendermos a mensagem de Jesus, é necessário observarmos alguns versículos do Antigo Testamento e a dinâmica do aprendizado da Escritura naquela época. Dentre vários versículos destacamos:
"Bem-aventurado tu, ó Israel! Quem é como tu? Um povo salvo pelo SENHOR, o escudo do teu socorro, e a espada da tua majestade; por isso os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas" Dt 33: 29;

"Provai, e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele confia" Sl 65: 4;

"Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios" Sl 34: 8;

"Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados" Sl 84: 5.
Depois deste fato Jesus se apresentou por algumas vezes como o pão da vida. Aquele que pode ser repartido para todos os que sentem fome, que ao serem alimentados por este pão nunca mais tornarão a ter fome ou sede, terão suas vidas completamente transformadas e se tornarão novas criaturas, novas vidas com novos objetivos para viver e vencer.
Da mesma forma no concernente aos peixes que estavam naquele cesto. Eles tinham um significado especial.
No sermão da montanha Muitos se perguntaram: De quem é o reino dos céus? Dos pobres de espírito? Além do mais, o povo estava à procura de curas, de pães, de peixes, de um reino terreno, mas Jesus estava falando de um de um Reino eterno que nunca terá fim.
O eterno propósito de Deus é convergir em Cristo todas às coisas, para que em tudo Cristo seja preeminente. Ora, Deus revelou o mistério da sua vontade através da mensagem do evangelho. Mistério que estava oculto em Deus por causa do beneplácito (consentimento, aprovação) proposto em Cristo, o Cordeiro que foi morto antes da fundação do mundo.
Este ato de Jesus ordenar aos seus discípulos a alimentar aquela multidão tinha um significado especial.
A mensagem do evangelho foi estabelecida antes dos tempos eternos (na eternidade), segundo o eterno propósito de Deus de fazer convergir em Cristo todas às coisas, para que em tudo Ele seja proeminente "Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos" (Tito 1: 2); "De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra" (Efésios 1: 10); "E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência" (Colossenses 1: 18).
O eterno propósito de Deus é convergir em Cristo todas às coisas, para que em tudo Cristo seja preeminente. Ora, Deus revelou o mistério da sua vontade através da mensagem do evangelho. Mistério que estava oculto em Deus por causa do beneplácito (consentimento, aprovação) proposto em Cristo, o Cordeiro que foi morto antes da fundação do mundo.
Ao escrever aos cristãos em Éfeso, Paulo fala acerca deste evangelho: “A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas insondáveis de Cristo, e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que a tudo criou” (Efésios 3: 8- 9).
Deus é eterno. O Verbo encarnado é eterno. O propósito é eterno. A promessa é eterna. Assim que, todas as promessas de Deus cumprem-se em Cristo "Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós" (II Coríntios 1: 20).
Mas, para que o povo considerasse e aceitasse a mensagem de Cristo, Jesus multiplicou cinco pães de cevada pequenos e dois peixes pequenos. Ele alimentou cinco mil pessoas e sobraram doze cestos de pão.
O ouvirem Jesus dizer: “Cuidado, acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus” (Mateus 16: 6), os discípulos passaram a discutir entre si que Jesus estava lhes censurando por não terem trazido pão.
Jesus percebeu a falta de compreensão dos discípulos e aponta o milagre da multiplicação dos pães. Por quê? Ora, Jesus queria que eles considerassem o fato de que não precisavam estar preocupados com pão, visto que a multiplicação dos pães demonstrou que este não era um problema para Cristo.
Por que passaram a discutir acerca de pão, quando Jesus falou de fermento? Porque não consideraram que alimento para o sustento do corpo não era o foco da mensagem de Cristo. O que Jesus cobrou dos seus discípulos, também era possível ao povo no deserto.
O objetivo da palavra de Deus e dos milagres é para dar a entender, ou seja, para que o homem compreenda e lembre-se de que o homem não vive somente do que é aparente, antes ‘vive de tudo o que sai da boca de Deus’.
Caso o povo de Israel considerasse os milagres realizados por Deus quando do êxodo, nunca murmurariam acerca de quem haveria de dar-lhes carne a comer (Números 11: 4). Se considerassem as realizações de Deus, compreenderiam que Deus é fiel, e descansaria no cuidado de Deus.
Quem somente busca pão, milagres e sinais. Rejeitam a Deus automaticamente.
Mas neste tema existe algo que me inspira através do Espírito santo de Deus.
Ao ordenar que seus seguidores alimentassem o povo, Jesus não queria apenas que eles passassem pelo meio daquela multidão distribuindo os pães que se fartavam e os peixes que não paravam de aparecer. Jesus estava dando mais um ensinamento aos seus discípulos. A ordem na verdade, pelo que eu entendo, é que eles ainda não sabiam, mas a morte de Jesus iria acontecer. Ele seria preso, julgado e condenado. Ele seria açoitado, humilhado, moído, colocado numa cruz de madeira e transpassado. Mas a sua mensagem e seus ensinamentos não poderiam parar por ali, porque quando isso acontecesse, seria então à hora daqueles homens começarem a alimentar o povo com suas próprias vidas e os ensinamentos e capacitação que viria através do Espírito santo no dia de Pentecostes. Só assim o ministério de Cristo poderia ser considerado completado.
E hoje nós temos essa mesma incumbência.
Levar a palavra de Deus a toda terra, povos, línguas, e nações. Desta forma estaremos dando continuidade ao Ministério de Cristo e sendo obediente a sua palavra.
Somente quando nos conscientizarmos deste fato, estaremos prontos para servos um verdadeiro servo de valor.
DEUS É CONTIGO!!!

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