DEUS AMOU O MUNDO TANTO...
“Porque Deus amou o mundo tanto que deu seu único Filho,
para todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. “ (Jo. 3:16)
Eu gostaria
hoje de falar sobre este grande amor de Deus.
Ele nos amou
tanto, mas tanto que não conseguiu ficar de braços cruzados diante de tantas
iniquidades. Esse amor foi tão grande que ele se incomodou com o que estava
acontecendo com os homens. Deus nos amou tanto, de tal maneira, de uma forma
tão incondicional que não se conteve e precisou lançar mão de seu único Filho,
Jesus, para nos trazer de volta para perto de Si.
Todos aqui
conhecem a história da criação, cujo o plano principal de Deus era ter o homem
do qual formara com todos os detalhes e com sua mão belíssima de hábil escultor,
para que pudesse todos os dias olhar e se orgulhar de tão bela obra. Deus foi
tão perfeito que antes de criar o homem preparou cada detalhe para que o homem
se sentisse muito bem, muito confortável. Lindos jardins, belos animais, um
magnifico sol para o aquecer durante o dia e muitas estrelas para adornar os
céus em uma linda noite de luar. O homem foi inserido neste cenário maravilhoso
com inteligência, capacidade e o sopro de vida do Altíssimo. Deus amou em todo
o tempo sua esplendida criação.
Mas o home se
tornou mal, adquiriu péssimos hábitos a tal ponto de esquecer-se do criador
totalmente. Porém, mesmo com tantas imperfeições, Deus não se esqueceu de nós. Em
nenhum momento nos abandonou.
O Senhor nos
surpreende sempre, todos os dias!
Jesus acabara
de realizar seu primeiro milagre em um casamento. Ao sair dali, reuniu sua mãe,
seus irmãos e seus discípulos e foi para Cafarnaum passar alguns dias. Ao retornar
a Jerusalém, por ocasião da Páscoa, subiu ao templo, como todo bom judeu e
começou a expulsar todos os cambistas e vendedores. Assistindo a tudo aquilo,
um dos principais do sacerdote, chamado Nicodemos, um homem sábio, talentoso,
conhecedor da lei de Moisés e de toda cultura e tradição judaicas. Um homem que
de tanto conhecimento se tornou um professor para as novas gerações, uma referência
para pessoas que se reuniam para ouvirem seus ensinamentos. Este homem, ficou
tão atônito com tamanha autoridade do Messias que não se conteve. Parece que
posso ver este homem durante todo o restante do dia com esta cena em sua cabeça
com estas lembranças que lhes perfurava a mente como lanças afiadas e
atormentavam e inquietavam seu coração com aquelas palavras tão simples, mas
dura e verdadeiras. Nicodemos não podia mais se conter e foi ao encontro do
Mestre, ele precisava sair da sua zona de conforto. Ele precisava de uma
resposta. Nicodemos se despiu de todo orgulho e arrogância que homens de sua
posição costumam ter e foi ao encontro de Jesus. Ele tinha tantas perguntas! Ele
achava que Jesus poderia sim acalmar seu coração e aquietar sua mente, a esta
altura tão cheia de confusão.
Quantas vezes
queremos buscar ao Senhor e temos tantas dúvidas, tantas palavras?
Muitas vezes
ensaiamos até mesmo as palavras que gostaríamos de dizer, ensaiamos todo o nosso
discurso. Em momentos tão especiais não dá para falar de improviso, não podemos
simplesmente cometer uma quebra de protocolo com tamanha autoridade que vamos
ao encontro.
Jesus, naquele
momento, quebrou todo o paradigma, quebrou todo o protocolo. Em sua primeira
resposta apenas confirmou o que Nicodemos já sabia, que Jesus era o Mestre. Não
um mestre qualquer, mas alguém enviado por Deus, alguém com tanta autoridade que
somente poderia ter sido enviado pelo Criador.
Nicodemos não
se entregaria tão facilmente, ele precisava se saciar de todo aquele
ensinamento. Então, novamente, eu começo a imaginar pessoas se sentando em
volta deles e acompanhando esta conversa. Pessoas que começam a fazer expressões
de surpresa. Pessoas que tem suas mentes invadidas por tão grande conhecimento
e são impactadas pela palavra abençoadora de Jesus. Então em Seu ápice, nosso
grande Rabi, como que em sua grande cartada final para terminar em grande
estilo este jogo de perguntas e respostas, declara todo o amor que Deus teve
para com os homens. Nos revela o quão magnifico é esse amor. Um amor tão puro
tão vivificante que o próprio criador do universo convoca seu único Filho para
tão árdua missão.
Deus é tão
misericordioso que poupou a vida de Isaque, mas o seu plano de redenção para o
homem envolveria algo bem maior. Um sacrifício vivo, puro e perfeito. Algo capaz
de transformar de forma imediata e inequívoca a vida de cada um de nós. Um amor
tão puro, tão incondicional que não faz acepção de qualquer pessoa. Nem por raça,
cor ou condição financeira. Mas é para todo aquele que crê que Jesus é o filho
de Deus. E todo aquele que crer não mais sofrerá, não mais sentirá dor, não
mais ficará desamparado. Nunca, jamais morrerá, mas herdará a vida eterna e
voltaremos ao Paraíso criado pelo Senhor para a sua honra e glória.