QUANDO TENTAMOS
FUGIR DE DEUS.
“7. Aonde posso ir a fim de escapar do
teu Espírito? Para onde posso fugir da tua presença?
8. Se eu subir ao céu, tu lá estás; se
descer ao mundo dos mortos, lá estás também.
9. Se eu voar para o Oriente ou for viver
nos lugares mais distantes
do Ocidente,
10. ainda ali a tua mão me guia, ainda ali
tu me ajudas.
11. Eu poderia pedir que a escuridão me
escondesse e que em volta de mim
a luz virasse noite;
12. mas isso não adiantaria nada porque
para ti a escuridão não é escura,
e a noite é tão clara como o dia. Tu não
fazes diferença entre a luz
e a escuridão.” (Sl. 139. 7 – 12)
Muitas vezes tentamos fugir da presença
de Deus, tentamos sem sucesso nos esconder Dele.
Pensamos que podemos fugir para o fim
do mundo, o lugar mais distante que conhecemos. Tentamos nos esconder em porões
e cavernas. Achamos que podemos nos esconder nas profundezas do mar, em
sepulturas, ou até mesmo dentro do nosso quarto. Mas, “para onde me ausentarei
do Seu Espirito? ”
“As águas me cercaram até a alma, o abismo
me rodeou; e as algas se enrolaram em minha cabeça. “ (Jn. 2:5).
As nossas circunstancias são uma prisão para
nós até que voltemos ao espirito de plena obediência. (Dionisio Pape).
A vida é semelhante a uma longa estrada
e está repleta de sinais. Sinais que são colocados por Deus para nos orientar. Quando
não lemos, ou não nos atentamos para essas placas, então seremos cercados pelas águas, pelo fogo, pelo abismo. Deus moverá o céu e a terra para nos encurralar.
Deus nos ama tanto que nos tornará prisioneiros das circunstancias que gritarão
em nossos ouvidos acerca do Seu amor.
Deus não abdica do direito que tem de
nos ter para Si. Podemos chegar ao ponto de desistir de Deus, mas Ele jamais
desistirá de nós.
Quando nos dispomos a fugir da presença
de Deus, começamos uma verdadeira descida vertiginosa em nossa vida. Quem foge
do Altíssimo não consegue subir ou se sustentar. Quando Jonas se dispôs a fugir
da presença de Deus, começou uma longa descida em sua vida. Desceu de sua linda
cidade natal, Gate-Hefer, nas
montanhas da Galileia, para Jope, as margens do mar mediterrâneo. Desceu
do porto de Jope para o navio. Desceu
do convés do navio para o porão. Desceu do porão para o mar. Do mar, desceu
para o ventre do grande peixe, onde fez sua última escala rumo ao abismo. (Jn.
2:6) “Desci até os fundamentos dos montes, desci até a terra, cujo os ferrolhos
se cobriram sobre mim para sempre. “
Tentamos escapar o tempo todo do
Senhor, e sempre que fazemos isso, somos forçados de forma veemente e
incondicional a irmos cada vez mais para baixo, para o profundo dos mares.
Nossa descida não é apenas espiritual,
mas também física, psicológica e muitas vezes logística. Quando um indivíduo dá
as costas para Deus a única direção a seguir é para baixo.
O caminho da fuga de Deus é uma corrida
célere rumo ao abismo. O caminho que nos afasta de Deus nos levará para uma
sepultura existencial e nos encerrará na prisão mais terrível, a culpa.
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